Fique por dentro das principais características da mpox, incluindo como o vírus se espalha e dicas de prevenção.
Recentemente, temos acompanhado um aumento significativo nos casos de mpox (anteriormente conhecida como varíola dos macacos) no Brasil e no mundo. Diante desse cenário, é crucial se manter bem-informado sobre a doença para garantir uma melhor prevenção.
Transmissão e sintomas da mpox
A mpox é causada pelo mpox vírus (MPXV), do gênero Orthopoxvirus e família Poxviridae. Trata-se de uma doença zoonótica viral, em que sua transmissão para humanos pode ocorrer de várias maneiras:
- Contato direto com pessoa infectada – a doença pode ser transmitida por contato direto com lesões cutâneas (alteração na textura ou cor da pele) ou secreções de indivíduos infectados;
- Contaminação de superfícies – objetos ou superfícies contaminadas com secreções de uma pessoa infectada podem transmitir o vírus;
- Contato com animais – a infecção pode ser transmitida por meio de contato com animais infectados, especialmente roedores.
Os sintomas da mpox podem variar em intensidade, mas geralmente incluem:
- Febre – um dos primeiros sinais da doença;
- Erupções cutâneas – uma característica marcante da mpox é o desenvolvimento de erupções que evoluem de manchas planas para pápulas (lesões sólidas), depois para pústulas (inflamações intensas na pele) e finalmente crostas;
- Dor de cabeça e dores musculares – sintomas semelhantes aos da gripe, como dor de cabeça e dores musculares, são comuns;
- Linfonodos inchados – a infecção frequentemente causa aumento dos linfonodos, especialmente nas regiões axilar, cervical e inguinal.
Diagnóstico e formas de tratamento da mpox
O diagnóstico da mpox é confirmado por meio de exames laboratoriais, como:
- PCR (Reação em Cadeia da Polimerase) – teste altamente específico para detectar o DNA do vírus dessa doença;
- Exames de Cultura Viral – culturas podem ser realizadas a partir de lesões cutâneas;
- Sorologia – pode ser usada para detectar anticorpos específicos contra o vírus.
Até o momento, não há tratamento para a infecção pelo vírus da mpox. A atenção médica é usada para aliviar dores e demais sintomas e prevenir sequelas em longo prazo. Portanto, é importante que fique atento à piora dos sintomas ou aumento da quantidade de bolhas e feridas no corpo, além de problemas nos olhos, como inchaço e conjuntivite.
Dicas de prevenção contra a mpox
A prevenção da mpox envolve:
- Evitar contato direto com pessoas com suspeita ou confirmação da doença (profissionais de saúde ou familiares próximos devem utilizar luvas, máscaras, avental e óculos de proteção);
- No caso de pessoas com suspeita ou confirmação da doença, cumprir isolamento imediato, não compartilhar objetos e material de uso pessoal, tais como toalhas, roupas, lençóis, escovas de dente, talheres, até o término do período de transmissão;
- Lavar regularmente as mãos com água e sabão ou utilizar álcool em gel, principalmente após o contato com a pessoa infectada, suas roupas, lençóis, toalhas e outros itens ou superfícies que possam ter entrado em contato com as erupções e lesões da pele ou secreções respiratórias;
- Lavar as roupas de cama, roupas, toalhas, lençóis, talheres e objetos pessoais da pessoa com água morna e detergente;
- Minimizar o contato com animais silvestres em áreas endêmicas.
Embora a mpox não seja tão fatal quanto a varíola, ela pode causar desconforto significativo e complicações, especialmente em indivíduos imunocomprometidos. O monitoramento contínuo e a pesquisa são essenciais para entender melhor o vírus e desenvolver estratégias eficazes de controle e prevenção.
Na presença de sintomas, não deixe de buscar avaliação médica.
Fontes: Ministério da Saúde
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Equipe Saúde/Comunicação