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Gravidez da Adolescência: diálogo aberto, escolhas conscientes

Na Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência, que possamos refletir sobre os desafios associados a essa realidade.

Estamos na Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência, cuja campanha é essencial para refletirmos sobre os desafios associados a essa realidade. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a gestação nessa fase da vida é uma condição que pode acarretar complicações para a mãe e filho, além de agravar problemas socioeconômicos já existentes.

A gravidez na adolescência impacta não apenas a vida dos jovens pais, mas também de suas famílias. Estatísticas recentes destacam a importância de promover a conscientização, uma vez que ainda enfrentamos altas taxas de gravidez entre adolescentes em todo o mundo.

Alguns dos pilares fundamentais para conscientizar a população sobre a gravidez na adolescência são:

  • Educação sexual – reforçar a necessidade de programas educativos nas escolas e comunidades, fornecendo informações precisas sobre contraceptivos, saúde sexual e principalmente emocional;
  • Diálogo aberto entre pais, educadores e filhos – criar espaços seguros onde os jovens possam compartilhar suas preocupações e receber orientação, enquanto os adultos podem oferecer apoio e compreensão;
  • Acesso aos serviços de saúde – enfatizar a importância de clínicas e profissionais de saúde que oferecem suporte confidencial e respeitoso aos jovens, permitindo que eles tomem decisões responsáveis sobre sua saúde sexual.

A gravidez na adolescência pode desencadear complicações tanto para o recém-nascido (RN) quanto para a lactente devido a alguns fatores, como:

  • Idade menor que 16 anos ou ocorrência da primeira menstruação há menos de 2 anos (fenômeno do duplo anabolismo: competição biológica entre mãe e feto pelos mesmos nutrientes);
  • Altura da adolescente inferior a 150 cm ou peso menor que 45kg;
  • Adolescente usuária de álcool ou de outras drogas lícitas ou ilícitas (cocaína/crack ou medicamentos sem prescrição médica);
  • Existência de atitudes negativas quanto à gestação ou rejeição ao feto;
  • Tentativa de interromper a gestação por quaisquer meios.

Entre os possíveis riscos, podemos destacar:

  • Bebê prematuro, pequeno para idade gestacional ou com baixo peso;
  • Bebê com anomalias ou síndromes congênitas (Síndrome de Down, defeitos do tubo neural ou outras);
  • Bebê com dificuldades na sucção e na amamentação;
  • Mortalidade materna;
  • Eclâmpsia – ocorrência de convulsões generalizadas em mulheres com pré-eclâmpsia, que se caracteriza pela piora da hipertensão arterial;
  • Diabetes gestacional.

A prevenção da gravidez na adolescência não é apenas responsabilidade dos jovens, mas de toda a sociedade. É necessário criar um ambiente de apoio que permita aos adolescentes explorarem seus sonhos, aspirações e relacionamentos sem medo do estigma.

Fonte: Ministério da Saúde

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*Equipe de Saúde/Comunicação Lancers

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